A comemorar os 250 anos da adega da Quinta Nova, desde 1764, é uma das mais antigas do Douro. Era o tempo de um Douro antigo, de difícil acesso e anterior às exportações de vinho para o mercado britânico e por isso, muito ligado à agricultura de subsistência, produzindo até ao século XVII azeites e frutas e, depois da crise da filoxera, tabaco e sumagre destinado à curtição de peles, traduzindo bem a arte e o engenho humano, n sumagre destinado à curtição de peles, traduzindo bem a arte e o engenho humano, numa terra inóspita e isolada de todos.
Um Douro concentrado no rio com turbulentas viagens dos barcos rabelos, anteriores à construção das barragens, que encontravam pontos perigosos, construindo por isso capelas e pequenos santuários junto às margens, como é o caso da nossa Capela de Nossa Senhora do Carmo. É assim que nasce um nome histórico, uma marca de vinhos de nome muito comprido, de uma das quintas mais emblemáticas da região – Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. «Mesmo que se produza vinho há mais de 2000 anos na região, há um Douro que poucos conhecem e que é muito anterior ao tempo do “Port wine”, durante o qual se transportavam nos barcos rabelos, rio abaixo, vários produtos agrícolas e, rio acima, se regressava com mantimentos e iguarias como o sal e o peixe do mar».
Mas a quinta é muito anterior a 1764 e a pesquisa histórica confirma-a como uma grande terra pertencente à Casa Real Portuguesa, tendo sido identificado o seu primeiro proprietário em 1725. A investigação provou igualmente que a adega vinificava mais de 3.500 pipas de vinho, de parcelas e quintas vizinhas, tendo sido logo «integrada na primeira demarcação da região».
Os locais históricos que ainda hoje estão preservados, e disponíveis em visita, dão a perceber tudo isto: o riacho, o miradouro, o marco pombalino de 1758, o brasão da adega, as 2 capelas, os 3 pomares, etc.
Foi igualmente descoberta que a canção popular “As Pombinhas da Catrina” foi criada por um antigo proprietário da quinta e feita em homenagem a ela. Daí de referir na canção “..foram ter à Quinta Nova, ao pombal de S. João…”.
A par destas historias, nas redondezas é possível visitar aldeias vinhateiras, como Provesende e Favaios, ambas com um forte património que remonta aos sec. XV e XVI, bem como a rota judaica, o Vale do Côa, as «Terras de Fernão de Magalhaes», a rota de Torga, mosteiros, miradouros, trilhos pedestres e oficinas de artesãos locais.. Enfim. Uma rede de ofertas variadas de cariz histórico, cultural e etnográfico bem rica.
Com
120 ha que tocam o rio e uma história superior a 250 anos, a quinta trabalha apenas variedades autóctones da região em 85 ha da propriedade.
Conservando a traça e os edifícios originais de 1764, o espaço foi renovado pelo Arquitecto Arnaldo Barbosa e aumentado para 2.500 m2. Uma sala de barricas foi cuidadosamente desenhada e enquadrada na paisagem natural, revestida a xisto para se confundir com os muros dos socalcos envolventes, ligada à adega central por um túnel interior para uma garrafeira de vinhos históricos.
O rigor enológico e a diversidade dos diferentes talhões da quinta, obrigou uma aliança dos processos tradicionais a uma sofisticada tecnologia, adicionando dois lagares totalmente mecanizados, cubas de vinificação com diferentes sistemas e o desenho de um pequeno “Atelier” nos antigos lagares de granito, uma pequena adega totalmente manual, que trata os vinhos como obras de estudo para serem vinhos únicos, autênticos e de qualidade excepcional.
Na Winery House, resultado da recuperação da casa senhorial da propriedade, os 11 diferentes quartos garantem todo o conforto e de todos é possível perder o olhar sobre o rio e sobre as vinhas. O serviço de abertura de cama clássico, o bar de cortesia, os mimos do Chefe ou a vela que ilumina o quarto à chegada, udo gera uma envolvência especial.
Várias salas sociais com grandes lareiras, um jardim de inverno, a sala de crianças e o wine bar compõem as áreas interiores que se estendem ao exterior num terraço junto ao bar e num grande alpendre, repleto de confortáveis sofás, onde a tranquilidade se sente na perfeição.
A esplanada é o espaço mais usado entre Maio e Setembro, para usufruto da paisagem, mas os clientes recolhem ao interior e ao conforto das lareiras quando o frio espreita.
A piscina convida a um mergulho entre vinhas e a capela encerra todo o ambiente pitoresco do local.
A Loja instalada no edifício principal e a Sala de Provas, com vistas panorâmicas sobre o rio e no final da sala de barricas, estão sempre abertas a receber diversas actividades e rematam da melhor forma qualquer visita.
Os recantos, os detalhes, o mobiliário duriense e os aromas da natureza envolvente criam momentos únicos, ao que juntamos o sorriso de uma equipa que todos recebe com paixão.
A ideia base de abrir ao exterior o restaurante do hotel foi criar um conceito em que os vinhos comandam a gastronomia, num apelo que valoriza os sabores da gastronomia local, com o que a natureza oferece de melhor em cada época do ano. É a chamada “local food”, que assume um forte cariz de sustentabilidade e de preservação dos recursos alimentares locais (o peixe do rio, o nosso azeite, chás e doces de fruta, a nossa horta e as frutas da quinta, etc.).
No Conceitus Winery Restaurant, a carta apela aos sentidos e emoções, de forma descontraída e curiosa. As propostas variam todos os dias e os clientes nunca conhecem o menu, deixando-se guiar pela inspiração do Chefe José Pinto.
Para além de vários menus, não são esquecidas as opções infantis, vegan e sem glúten. E no seguimento desta filosofia, desde o pequeno-almoço, ao piquenique diário ou ao serviço de bar/piscina, todos os serviços respeitam o mesmo conceito gastronómico e vínico.
A carta dos vinhos oferece um leque alargado de opções, entre a prova à mesa de vários vinhos e a degustação das novidades do ano (ao copo ou garrafa). Os clientes são convidados a trazer a sua própria garrafa para partilhar à mesa, sem qualquer custo de serviço de rolha, e o serviço clássico de abertura de Porto’s a fogo é quase diário… e não há clientes que lhe resistam!
As actividades disponíveis vão desde os piqueniques nos pomares, visitas guiadas e provas de vinho, a programas de vindima, sessões de blending («Enólogo por um dia») ou provas de azeite. O caminho pedestre - o único na região em espaço privado - está homologado pela Federação Europeia de Montanhismo e está adaptado a receber cicloturistas e aqueles que o utilizam são igualmente convidados a levar consigo um cesto para apanha de fruta da época, de forma livre.
Acrescem os jogos de salão e os jogos tradicionais de exterior, sempre ao dispor. Os jantares vínicos, programas de observação de aves, cursos de vinhos, tours de barco e visitas a outras quintas e á região são propostas existentes, mas sob reserva.
Tudo se resume, afinal, num sério tributo à região e numa experiência plena do vale do Douro.
Prémios e distinções
2014 | Prémio Douro Empreendedor – Turismo Internacional
2015 | Best Wine Tourism Award - Restaurante Vínico
2014 | Melhor Enoturismo, “Boa Cama Boa Mesa -Expresso”
2014 | Best Wine Centre – Highly Commended, “Drinks International”
2011 | “One of the 9 must-see wineries in the world”, “American Airlines”
2010 | Best Wine Tourism Award - Experiências Inovadoras
2009 | Global Best Wine Tourism Award - Arte e Cultura
2008 | Best Wine Tourism Award - Arquitectura, Parques e Jardins
2007 | Best Wine Tourism Award - Alojamento
2006 | Enoturismo do Ano, “Revista de Vinhos”
Conheça mais deste paraíso à beira Douro em http://www.quintanova.com/